domingo, 8 de fevereiro de 2015

Conheça o dispositivo capaz de levar chuva para regiões desérticas

A falta de água afeta a vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Pensando nesta questão, uma fundação alemã chamada Desert Greening, que tem como filosofia cuidar do bem-estar daspessoas e do meio ambiente, criou um dispositivo que leva chuva a locais secos. O sistema é parecido com os para-raios e atrai nuvens e chuvas em um raio de aproximadamente 200 km².
A fundação testou seu dispositivo no sul da Argélia, na África, região desértica e com altas temperaturas. No local, havia apenas uma fazenda que alimentava as famílias da região. Desde 2005, os alemães têm aplicado a tecnologia e afirmam que está chovendo mais, e consequentemente, há mais árvores e vegetações no local. Atualmente existem 3 mil árvores de maçãs, árvores frutíferas de pêras, damascos, figos, limões, laranjas e outros vegetais.
A tecnologia foi realizada com base em um método desenvolvido por Wilhelm Reich, o chamado“cloudbuster”, constituído por um conjunto de tubos de metal,  que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva.
Confira as fotos dessa tecnologia verde que pode salvar vidas:





Veja a diferença da região de 2005 a 2008 após o uso do dispositivo:































Fonte: Hypeness  Todas as fotos © Desert Greening

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Ciclovia de 70 mil quilômetros ligará 43 países europeus

Até 2020, a Europa terá uma ciclovia gigante com 70 mil quilômetros de extensão. No total, 14 grandes rotas irão interligar 43 países e poderão ser usadas por turistas que buscam viajar de uma forma alternativa ou pela população local para o deslocamento do dia a dia.
De acordo com a Federação Europeia de Ciclistas (ECF), cada uma das rotas recebeu um nome que reflete as paisagens e histórias que serão encontradas pelo trajeto. Segundo a entidade, os percursos vão ligar, por exemplo, o oceano Atlântico ao Mar Negro e o Ártico ao mar Mediterrâneo.
A maior delas terá mais de 10 mil quilômetros de extensão, a Eurovelo 13, que também é chamada de Cortina de Ferro, em alusão aos tempos em que o continente europeu era dividido em Europa Oriental e Ocidental.
Quem desejar viajar por ela irá atravessar 20 países. O percurso começa na cidade de Kirkenes, no norte da Noruega, e segue por países como a Rússia, Alemanha e Hungria até chegar ao pequeno vilarejo de Rezovo, que fica na fronteira entre a Bulgária e a Turquia.
Outra rota que promete belas paisagens é a Eurovelo 2, apelidada de Rota das Capitais. Ela terá mais de 5 mil quilômetros e irá ligar a cidade de Galway, na Irlanda, até Moscou, na Rússia.
Alguns trechos já estão prontos, como, por exemplo, o que liga Dublin (Irlanda) ao interior da Polônia. No meio deste caminho, os viajantes vão cruzar ainda Londres (Inglaterra), Haia (Holanda) e Berlim (Alemanha).
A estimativa é que a totalidade da ciclovia fique pronta apenas daqui seis anos. Contudo, basta acessar o site da entidade para planejar as aventuras nos trechos que já estão prontos. Além de um mapa interativo das rotas, por lá é possível também visualizar os principais pontos turísticos que vão aparecer pelo caminho.

Fonte:
Planeta Sustentável 
 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ambientalista reaproveita materiais e constrói casa na árvore dos sonhos

Quando comprou um terreno todo arborizado logo atrás de sua casa, em Atlanta, a única certeza de Peter Bahouth era a de que não derrubaria as plantas. A preservação do meio ambiente sempre foi um tema sensível ao historiador, advogado e ex-diretor do Greenpeace.
E foi com o amor pela natureza e as memórias de infância como inspiração que Peter aproveitou a área para construir essa encantadora casa na árvore. Recheada de materiais reaproveitados, antiguidades e relíquias pessoais do dono, a casa conta com 3 cômodos. Para passar de um ao outro, o caminho é uma pequena ponte de madeira suspensa.
O primeiro cômodo é uma sala de estar chamada de Mind (“Mente”, em português), com cadeiras e poltronas para os convidados se aconchegarem. O segundo se chama Body (“Corpo”) e nele tem uma cama que pode ser deslizada para fora da casa, como forma de apreciar melhor a cúpula das árvores. E o último, que recebeu o nome de Spirit (“Espírito”), nada mais é do que uma plataforma redonda com uma vista incrível do por do sol.

A casa tem ainda redes para tirar um cochilo e alvos para jogar dardos. É ou não é o lugar perfeito para receber amigos e curtir a natureza de pertinho?








Fonte: Green Nation; Hypeness


quinta-feira, 3 de julho de 2014

Para fugir da crise na Grécia, jovens criam comunidade sustentável e vivem menos dependentes do dinheiro

O problema central de uma crise econômica: o dinheiro. A possível solução para uma crise econômica: não depender do dinheiro para viver.
Foi através desta premissa básica que foi fundada, na Grécia, por quatro jovens de Atenas, a comunidade sustentável Free and Real, sigla para Freedom of Resources for Everyone, Respect, Equality, Awareness and Learning (Liberdade de Recursos para Todos, Respeito, Igualdade e Aprendizado).
Criada há três anos na ilha de Evia, a Free and Real é uma sociedade alternativa formada por dez moradores em tempo integral e mais de cem que residem no local durante alguma parte do ano. Na comunidade, todos se alimentam da comida produzida pelas próprias mãos. Não há energia elétrica e eles moram em cabanas comunitárias também construídas pelos próprios moradores. Todo o excedente da produção é trocado em um o vilarejo por produtos de que necessitem. É como se voltassem ao tempo em que a economia era baseada no escambo.
“Quando tomei a decisão de abandonar a cidade e morar neste pedaço de terra, fiquei um pouco nervoso. Mas agora não consigo me imaginar naquele estilo de vida outra vez”, disse, em entrevista à BBC, o webdesigner Apostolos Sianos, um dos fundadores da comunidade.
A ideia de criar a Free and Real surgiu em 2008 em um fórum da internet. Para os jovens fundadores, a Grécia já estava em crise na área da educação, no sistema de saúde e meio ambiente.
Com o agravamento do problema econômico, que ganhou destaque em 2010, o estilo de vida alternativo tem sido mais procurado. Muitos interessados buscam a comunidade para aprender técnicas de vida sustentáveis e saber mais sobre agricultura orgânica.
“A crise financeira grega está dando uma enorme oportunidade às pessoas para verem que o sistema em que vivem não está funcionando, então podem começar a procurar alternativas”, acredita Sianos.

Abaixo, você pode conferir uma galeria de imagens feitas na comunidade.
































quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cidade inglesa é tomada por hortas que oferecem alimentos gratuitos a seus moradores



Todmorden é uma pequena cidade da Inglaterra, na qual seus 17 mil habitantes podem se alimentar de graça. Como? Há cinco anos nasceu o projeto The Incredible Edible Todmorden (A incrivelmente comestível Todmorden), que consiste no cultivo de hortas coletivas em espaços públicos da cidade. Todo alimento cultivado nestes locais está disponível para qualquer morador consumir. E de graça.
São mais de 40 cantos comestíveis espalhados por Todmorden: desde banheiras nas ruas até o quintal da delegacia da cidade, passando por jardins de centros de saúde e do cemitério local. A ideia é incentivar que toda comunidade cultive seus próprios alimentos e pense melhor sobre os recursos que consome.
Demorou dois anos para que a ideia de colher uma fruta, verdura ou hortaliça plantada por outra pessoa fosse aceita pela população. Na primeira reunião eram apenas seis pessoas. Hoje, o conceito já é aceito por grande parte dos moradores de Todmorden e inclusive é trabalhado na escola local. Tal prática ainda trouxe o benefício de estreitar a relação entre vizinhos. Bacana, não é?
“Não fazemos isso porque estamos entediados, mas porque queremos dar início a uma revolução”, diz Pam Warhurst, cofundadora do projeto, durante sua palestra no TEDSalon, em Londres. “As pessoas querem ações positivas nas quais possam se engajar e, bem no fundo, sabem que chegou a hora de assumir responsabilidades e investir em mais gentileza com o outro e com o meio ambiente”.
Claro que transformar todo espaço público de uma cidade em hortas comunitárias não é tarefa fácil. Mas com empenho e mobilização de vizinhos é perfeitamente possível começar a cultivar em seu bairro!

Fonte: Green Nation


Usina eólica flutuante é instalada no Reino Unido

O consórcio britânico The London Array começou a montagem do maior parque eólico do mundo em alto mar. As primeiras duas turbinas de 3,6 MW foram instaladas no fim de janeiro e começam a gerar eletricidade em março.
Na primeira fase do projeto, foram instaladas 175 turbinas no final do ano de 2013. Somarão uma capacidade para gerar 630 MW (a mesma potência da usina nuclear de Angra 1, no Rio de Janeiro). Em seguida, a London Array começa a montar outro grupo de turbinas, que farão o parque eólico chegar a 1 GW. 
Não é só no Reino Unido. A Europa como um todo vem investindo mais em energia dos ventos do que em fontes tradicionais e mais poluidoras, como o gás natural.






















Fonte: Green Nation

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Turbina eólica flutuante poderá levar energia para o mundo inteiro
Ainda há hoje em dia um alto número de pessoas sem acesso à energia elétrica; tão alto que segundo a ONU são mais de 1,3 bilhões de pessoas, aproximadamente em cada 5 pessoas no planeta. Por conta disso, a startup Altareos criou algo que poderá levar luz para dentro das casas dessas pessoas e melhorar suas condições de vida.

O projeto chama-se BAT (que en inglês quer dizer “morcego”)- Buoyant Airbone Turbine. E o que é isso? É uma espécia de turbina eólica flutuante! Quando preenchida com gás hélio, a tecnologia revolucionária é conectadas com sistemas de monitoramento de condições meteorológicas para, automaticamente, alinhar sua posição contra o vento visando melhorar sua eficiência. Além disso, por chegar a uma altura de aproximadamente 1000 pés, 305 metros, a turbina é três vezes mais alta que as turbinas convencionais e isso possibilita o dobro de aproveitamento dos ventos.

Um protótipo já foi criado e testado na cidade de Maine, nos EUA, e agora o projeto está sendo posto e prática. A cidade de Fairbanks, no Alaska, receberá a BAT por conta do investimento de US$1,3 milhões feito pela distribuidora de energia da região. Graças a essa parceria, foi possível tirar a BAT de vez do papel e começar a cumprir sua promessa: levar energia, limpa, às pessoas sem acesso à energia elétrica.

Essa primeira fase terá a duração de 18 meses para demonstração comercial, depois disso o objetivo do grupo é expandir e levar a turbina flutuante para locais carentes, como a África, ou locais que fazem uso de fontes sujas de energia, como o diesel. Segundo os idealizadores do projetos, uma BAT tem capacidade para abastecer 12 casas; e ainda afirmam que o sistema é de fácil instalação sem precisar de nenhum estudo de solo nem nenhum guindaste para por de pé, assim como são as atuais.

Fonte: Green Nation